domingo, 4 de julho de 2010

Bem além

Além dos gestos
Além dos olhares
Além daquilo tudo que eu rejeito
Além do que eu tento tratar de esquecer
Além do que eu tento mudar
Além do que eu faço para mudar

Sou eu, novamente me colocando contra a parede
Querendo saber quando esse teatro vai fechar as portas
Quando minha carta de demissão vai ser expedida
Para que não jogue todos os papéis fora novamente


Deixe-me inalar algo que não seja a realidade


Como? Você vai já descobrir

2 comentários:

Aline Rocha disse...

Adorei a dos sentimentos como ciclos indefinidos...de uma sensibilidade enorme resumindo adoreiiiii

Anônimo disse...

parabéns, adorei o blog... bem interessante essa poesia. bjs
Louany P.S