segunda-feira, 18 de abril de 2011

As leis de sempre

Vai, entra
Atravessa este canal
Dê voltas em mim
Olhe lá e diga
Se há algo amoral
Se há algo inexplicável
Que eu possa fazer hoje

Confirmou minha falta de vontade?
Entre mais um pouco
Cheire o que eu repudio
Traga o que eu não sinto saudade
Force-me ao que evito

Conseguiu me deixar vulnerável?
Ata-me às tuas correntes
Controla lá de cima
Veja-me descer ao subir
Deixá-los subir
Deixá-los sucumbir

Arrasta-me para essa dimensão
Tão desejada, tão ansiada
Aquela pela qual eu voei
Aquela onde eu apaguei

Acordei agora e olhei
Só vi resto do que não restava
Não sei em que lado parei
Abri, deixei entrar
Perdi