sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?

Tá, confesso! Minha esperança voltou. Sem motivo nenhum, mas voltou. Acho que nem chega a ser esperança, e sim coragem. Ou melhor: Cara de pau. Nunca pensei que iria dizer isso, mas cá estou.

De repente, no meio de tantos problemas e afazeres, me veio uma vontade de sair só vontade e ir logo pra prática. Lógico que não depende só de mim, mas vai que dá certo? Sei que a maioria não deu, mas pelo menos uma vez na vida quero ter pensamentos positivos sobre um futuro ato meu.

As chances são mínimas (ou quase inexistentes), a concorrência é quilométrica, nem todos conseguem, mas eu quero tentar. Sempre quis isso, e agora quero mais do que nunca ir em frente pra ver se eu tenho chance.




Irei... atrás de um emprego!




Ou não.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?

Não se sabe agora quando Ana vai dar mais atenção para o mar. O mundo chamou-a para a obrigação e o desprezo, sendo que perto do mar ela nunca teria nada disso. O mar agora não terá a quem entregar seus encantos e segredos.

Ana se foi e o mar não poderá fazer nada para mudar esse fato. Ele é estático, imóvel, incoerente. Nunca terá coragem de na ressaca alagar todo o mundo que faz mal à sua amada e trazê-la de volta pra si. Nunca terá coragem de derrubar um só casebre para ir atrás de Ana. Agora, ele se guardará numa profunda tormenta, onde ninguém ousará em chegar perto nem ao menos de sua margem. Covarde, ele não deixaria ninguém desbravá-lo e descobrir o porquê dos tesouros inatingíveis.

Talvez Ana corra o mundo e encontre algo coisas mais belas e atraentes. Talvez ela se perca no que os homens chamam de vida. Talvez ela esqueça que o mar exista. Mas ele sempre estará lá... Quando Ana descobrir que o mundo só quer que ela seja mais uma, ela voltará para o mar e se afogará no seu carinho e amor que é somente dela.

P.S.: ♫ Ana e o mar... mar e Ana
Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar ♫

Deus te ouça, Anitelli!

domingo, 7 de setembro de 2008

Obreira

Mais uma provação. Uma fase se encerra agora e sinto que cumpri meu dever. Poderia ter feito melhor, todavia terei tempo de consertar o que fiz de errado.

Eu fui a último a sair. Mas por que isso? Logo, logo irei saber, apesar de depois ter que esquecer de novo. É pro meu próprio bem. Às vezes, saber demais acaba nos prejudicando.

Olho pra o que construí. As bases não estão tão seguras como poderiam estar, mas a partir de agora a tormenta não vai ser tão grande. A entrada ainda é meio restrita e de difícil acesso, mas isso irá mudar com o tempo. Além do mais, o local é amplo e todos se sentem à vontade. Quando há uma reclamação, tenta-se mudar, mesmo que seja difícil e se tenha que destruir algo que antes era importante. As janelas tem fumê e são bastante amplas. Talvez eu retire o fumê mais tarde, porque reclamações existem aos baldes. O espaço foi bem aproveitado, tanto que ninguém o explorou por inteiro. Muitos reclamam porque a iluminação é fraca e falha, porém é algo que também irei mudar.

A cada hora que passa eu posso mudar o que construí aos poucos. Quem tem pressa não poderá ver o quão magnífica será minha obra. Agora mesmo, parei para descansar um pouco.

Descansando, eu planejo o que farei na próxima temporada.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

What kind of love?

Será que as pessoas realmente só amam quando vêem sofrimento? Só se juntam e combatem o que tem que ser combatido quando há dificuldades pela frente? Somos todos inimigos, e o inimigo do meu inimigo é meu amigo?

Que tipo de amor é esse, que não aguenta ver alguém tentando fazer o que gosta? Não consegue ver uma pessoa tentando ser feliz, que involuntariamente ou não vai lá e destroe tudo, sem pedir licença? Alguém ai é capaz de sentir amor de outra pessoa quando se está feliz? Essa pessoa, que diz te amar, fica feliz junto com você? Ou o verdadeiro amigo que fica do seu lado na hora das alegrias realmente não existe?

Se existe, se manifeste! Sei que não estou nada feliz, mas quando eu estiver não estrague isso! Se não for capaz, veja se eu sou digna desse sentimento que você tem por mim. Talvez assim eu comece a lembrar o que é se sentir calma num abraço, como me senti há pouco tempo.

É tudo, por enquanto.