Eu pensei que o ponto disso tudo é que a gente se veja. Não encontro sentido na pompa e circunstância vã de todo um ritual, com o objetivo de deixar tudo cada vez mais ralo.
O que eu mais quero é me livrar na máscara que uso todo dia para não assustar e não ser assustada. Ela pesa, agride, cansa. Se não tenho uma pausa onde posso deixar meu rosto se abrir para quem eu me sinto afiliada, é melhor que eu deixe meus sorrisos trancados entre quatro paredes. Elas machucam bem menos que a opressão do baile da alegria forçada.