quinta-feira, 11 de junho de 2009

Trust?

Fecho os olhos e tento digerir o que aconteceu. Não esperava ficar assim tão de repente. Já deveria ter me acostumado, pois sou quase bipolar. O que eu menos esperava é que, num dia que seria só de celebração eu teria que dormir com tantos conflitos vagando dentro de mim.
Olho pra lua, que me olha com ternura e compaixão, e pergunto: Por que tanta confiança destinada a mim? Logo eu, que sou tão insegura, fraca e, às vezes, sem escrúpulos? Será que eu mostrei ser o que não era? Por que se espelhar em algo tão torto? Por que ter em seus braços algo tão imundo, tão mesquinho? Por que dizer ser bom alguém que não é digno de tal adjetivo? Por que confiar em alguém que desconfia, que mente? Por que confiar em alguém que se fecha? Por que ver numa pessoa que desconfiou duramente de você uma mãe?
Olho para mim mesma e pergunto: E por que você faz perguntas que já sabe a resposta?
Aceite-as. Se não conseguir, ao menos tente. Só o tempo vai dizer se você realmente merece.

Obs: Desculpe não estar postanto muito. Ando meio sem tempo.

3 comentários:

RaphaeLuzBarros disse...

Confiantes e avante...vamos lá Isolda....Real jornalism

_Gio_ disse...

Ninguém é perfeito. Se alguém confia em nós, é porque em algum momento demonstramos ser dignos dessa confiança. Não é preciso ser um santo para ser confiado.. Só ter seus momentos de anjo.

Carol disse...

O que eu posso te dizer é que a) vc não ta soZinha e b) se essas coisas não passam, elas passam a doer menos com as experiências do cotidiano e a aceitação das coisas que eu a gente não pode ser ou não pode ter.
:)